sexta-feira, 23 de julho de 2010

Esterilidade ou infertilidade

Homens cujas esposas têm dificuldades para engravidar, sabem como é difícil a convivência social com este problema. Há sempre muita cobrança, não só no meio familiar, mas também na vida social com amigos e colegas de trabalho, por exemplo. Muitas vezes, o indivíduo é taxado de estéril, principalmente quando a esposa não consegue uma gravidez, depois de muito tempo de tentativas. Estéril, na verdade é uma palavra agressiva, discriminatória e, atualmente em desuso na comunidade científica. Esterilidade foi um têrmo muito usado até mais ou menos na década de 60 e 70. De lá para cá, um novo têrmo passou a ser usado para definir casais com dificuldade de engravidar, a INFERTILIDADE CONJUGAL. É um têrmo mais suave e que se aplica melhor ao problema, pois hoje em dia, principalmente com o advento da fertilização in vitro nos anos 70, a maioria dos casais que têm dificuldades para conseguir uma gravidez, conseguem seu intento, com os recursos atualmente disponíveis para diagnóstico e tratamento de infertilidade conjugal. Portanto, praticamente ninguém mais é estéril e sempre há uma chance, na grande maioria dos casos de se conseguir o resolver o problema. Portanto, o têrmo esterilidade não deve mais ser usado para o problema, pois é um têrmo ultrapassado e não condiz com os dias de hoje. É o mesmo que você dizer que o indivíduo tem lepra e não hanseníase, que hoje é praticamente tratada em casa. Lepra também é um têrmo ultrapassado e agressivo e não condiz com os dias de hoje, tal como esterilidade.

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